Cientistas descobriram recentemente a planta marinha mais antiga do mundo conhecida no Mar Báltico, que tem até 1.400 anos de idade. Trata-se de um membro da espécie Zostera marina, também conhecida como vassoura-do-mar. A equipe usou um “relógio genético” pioneiro para responder à pergunta sobre a idade da descoberta.
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Esses representantes da fauna produzem rametes, clones que são capazes de se separar e se tornar independentes. Isso é chamado de reprodução vegetativa, e o princípio é muito comum nos reinos dos animais, fungos e plantas.
A variação genética dentro dos rametes pode ser usada para determinar a idade. Durante o crescimento da parte principal do organismo, podem ocorrer mutações, que acabam se fixando e se acumulando nos descendentes dos rametes. Essa informação é o que o “relógio genético” lê, comparando os ancestrais com os descendentes.